O dérbi 195 deste sábado ganhou importância. A dupla campineira imaginava que estaria brigando por posições superiores na tabela da Série B na reta final. A missão não foi cumprida. A Ponte Preta acabou caindo na classificação, enquanto o Guarani passou 12 rodadas na zona de rebaixamento e segue em busca do afastamento definitivo da degola.
Entre instabilidade política, com renúncia de presidente nos dois clubes, além de um futebol irregular, restou apenas um objetivo para Guarani e Ponte Preta: assegurar matematicamente a permanência na Segunda Divisão.
A situação da Macaca é mais confortável. A equipe de Gilson Kleina soma 43 pontos e não deve ser mais alcançada na tabela por nenhum integrante do Z4. O treinador, entretanto, propôs terminar a competição com no mínimo 46 pontos e pode alcançar o objetivo neste sábado.
Já o Bugre está com 39 pontos e precisa da vitória para ficar ainda mais tranquilo na luta contra a zona de rebaixamento após grande arrancada por Thiago Carpini no começo do segundo turno.
O dérbi 195 pode significar também estabilidade na preparação para 2020. Gilson Kleina e Gustavo Bueno foram assegurados no futebol pelo novo presidente Tiãozinho, mas ainda enfrentam desconfiança pelo segundo turno da Ponte Preta e buscam maior crédito principalmente com torcedores.
Já Thiago Carpini está em sua primeira experiência como treinador e driblou a desconfiança do próprio Conselho de Administração. Para não dar mais espaços aos desconfiados, o ex-zagueiro busca vencer o dérbi para se estabilizar na chefia da comissão técnica.
Outro ponto é o histórico recente dos dérbis. O Guarani não vence desde 2012 e tenta quebrar o tabu. Já a Macaca quer consolidar sua soberania no último dérbi da década: são seis vitórias contra uma do Bugre, além de dois empates.