‘Vivemos em um país imediatista’, diz Mozart sobre pressão no comando do Guarani
O técnico Mozart Santos está passando por um momento de instabilidade. A primeira vez que isso ocorreu desde que chegou no Guarani foi na transição do primeiro para o segundo turno da Série B do Campeonato Brasileiro de 2022.
Na época, o Bugre ficou cinco jogos sem vencer: três empates e duas derrotas. Desta vez a situação é no Paulistão. São três derrotas consecutivas e um empate sem gols. Mozart chegou a ser chamado de “burro” e foi criticado durante a partida contra o Bragantino.
Mesmo assim, em entrevista coletiva, o treinador propôs uma reflexão sobre a cultura imediatista. “Esse paradigma deveria ser quebrado. A única certeza que o técnico brasileiro tem é que ele será mandado em algum momento. Então não gasto energia com isso. Vivemos num país imediatista, mas tem coisas que demandam tempo”, explicou.
O Conselho de Administração tem reuniões semanais para debater o desempenho do clube. O presidente Ricardo Moisés, em entrevista à Rádio Bandeirantes na sexta-feira, admitiu que os integrantes do C.A. debateram sobre o trabalho realizado pela comissão técnica neste início de temporada.
A continuidade do trabalho – que é um desejo de Ricardo Moisés – passa por um resultado positivo na quarta-feira, diante da Portuguesa, no Brinco de Ouro.
“O segundo tempo contra o Bragantino me dá ainda mais convicção que vamos sair dessa situação e vai ser a partir de quarta-feira. Com todo respeito à Portuguesa, mas vai ser na quarta-feira”, completou Mozart.
Foto de Thomaz Marostegan/Guarani FC
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