Saída do RJ, reclamação de Abel Ferreira e boa atuação no dérbi: a trajetória de Marcelo de Lima Henrique
O experiente Marcelo de Lima Henrique será o árbitro do dérbi 204 deste sábado, às 11h, no Moisés Lucarelli. Ele será auxiliado por Nailton Junior de Sousa Oliveira e Renan Aguiar da Costa, além da presença de Daniel Nobre Bins no árbitro de vídeo.
Apesar de carioca, Marcelo de Lima Henrique não tem sido mais representado pela Ferj e agora apita pelo estado do Ceará. Após desgaste com o presidente da comissão do Rio, José Carlos Santiago, o profissional deixou o grupo de WhatsApp durante o Estadual em 2021 e e deixou a federação meses depois.
Em 2014, após a polêmica decisão entre Flamengo e Vasco da Gama no Carioca, o árbitro foi alvo de crítica dos vascaínos e acabou migrando para a Federação Pernambucana de Futebol. Ele permaneceu por lá até 2017 antes de voltar ao Rio de Janeiro.
Os caminhos do apito não foram a primeira opção de Lima Henrique. Ele atuou como goleiro nas categorias de base do Flamengo, Bangu, América e Operário e chegou a ingressar no serviço militar, tornando-se Fuzileiro Naval.
Neste ano, durante um jogo entre Palmeiras e Juventude, foi criticado pelo técnico português Abel Ferreira. “Eu com esse arbitro não tenho tido muita sorte. Eu só fico puto porque ele não é consistente e marca faltas que não são. Faltas claras que são para amarelo não dá. Mas recebi o cartão porque acabei chamando ele de fraco”, explicou o treinador.
Será o segundo dérbi apitado por Marcelo de Lima Henrique. Ele apitou a edição 201 do clássico, registrando 33 faltas (17 para o Guarani contra 16 da Ponte Preta). O profissional também não utilizou o árbitro de vídeo e não foi citado em nenhuma das duas entrevistas coletivas dos treinadores.
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