Recurso sem efeito, audiência em abril e provável assinatura com o Cruzeiro: a situação de Wallisson
A 7ª Vara do Trabalho de Campinas não aceitou o recurso aplicado pela Ponte Preta na última semana. O departamento jurídico do clube explicou, na sexta-feira, que adotaria o mandato de segurança como forma de reverter a liminar concedida para liberação de Wallisson.
O volante se desvinculou do clube na semana passada após entrar com ação por conta de salários atrasados e débitos trabalhistas. O clube quitou as pendências com o jogador após o mesmo entrar com processo para rescisão contratual.
“Ao contrário do argumentado pela impetrante, o pagamento parcial, ocorrido em novembro, não elide o inadimplemento da obrigação salarial, que só se considera cumprida quando realizada de forma completa”, aponta a desembargadora Erodite Ribeiro dos Santos.
“A entidade de prática desportiva empregadora que estiver com pagamento de salário ou de contrato de direito de imagem de atleta profissional em atraso, no todo ou em parte, por período igual ou superior a três meses, terá o contrato especial de trabalho desportivo daquele atleta rescindido, ficando o atleta livre para transferir-se para qualquer outra entidade de prática desportiva de mesma modalidade, nacional ou internacional, e exigir a cláusula compensatória desportiva e os haveres devidos“, completa.
Desta forma, a situação envolvendo Wallisson e Ponte Preta deve ser resolvida apenas em audiência no mês de abril. A tendência é que o jogador assine contrato com o Cruzeiro na próxima semana e dispute o Campeonato Mineiro e a Copa do Brasil pela Raposa.
A Macaca ainda adota as medidas legais e busca um meio de solucionar o imbróglio envolvendo o camisa 25 para não perdê-lo de graça para o mercado após investimentos para compra de 50% dos seus direitos econômicos.
Foto de Diego Almeida/Pontepress
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