Guarani: Marconatto diz que não abre mão de Ricardo Moisés e promete mudar elenco na Série B
O presidente do Guarani, André Marconatto, concedeu entrevista exclusiva ao microfone da Rádio Bandeirantes de Campinas. O mandatário alviverde fez um balanço sobre a campanha no Campeonato Paulista e projetou a sequência da temporada.
Para Marconatto, o grande problema do Bugre no estadual foi a quantidade de problemas físicos. O clube perdeu Pegorari, Márcio Silva e Bruno Mendes com lesões sérias durante os jogos. Chay e Derek também desfalcaram a equipe em um longo período. O dirigente, porém, admitiu que pretende reformular parte do plantel.
“”As peças que nos trouxemos se machucaram. Tivemos muitos problemas de lesão. É claro que a gente reconhece os erros em algumas escolhas, mas acredito que essas lesões foram preponderantes para a nossa campanha. Cinco ou seis titulares durante a campanha passaram por algum problema. Esse foi um problema que tornou nossa campanha atípica. Foi um campeonato tenebroso e a gente faz a reflexão em cima do que aconteceu. Vamos identificar os erros para não errar novamente”, explicou.
“Nós vamos buscar melhorar o elenco através do mercado. Está muito difícil contratar porque as questões financeiras estão nos assustando muito. A gente precisa de muita responsabilidade, mas estamos buscando soluções para passar por uma reformulação antes da Série B. Vamos contratar, vamos mudar e colocar um time diferente. Todas contratações até agora foram elogiadas”, completou.
André Marconatto também aproveitou para esclarecer que o Guarani segue em busca de um novo executivo. Enquanto isso, Danilo Silva trabalha de forma interina no departamento de futebol. O presidente bugrino também aproveitou para esclarecer que não abre mão do trabalho de Ricardo Moisés na parte administrativa do clube.
“É um processo. A gente conversa com o treinador para entender o que ele precisa de reforço, depois conversa com Enory, nosso novo analista, para mapear os jogadores no mercado e aí passa pelo Danilo Silva, que está nos ajudando até encontrar o novo executivo. Quanto ao Ricardo Moisés, quero deixar claro para a torcida do Guarani e propor uma reflexão. De 2019 pra cá a gente não conseguiu o nosso objetivo que é a Série A, mas estamos passando por um processo de reestruturação importante. E, para que isso aconteça da maneira certa, não adianta eu abrir mão do Ricardo. A gente conta com o Ricardo. Somos um time. Se um erra, todos erram. Não abro mão do trabalho dele”, destacou.
“A carga caiu toda em cima do Ricardo sobre a nossa fase e isso não é justo. Todas decisões passam pelo Conselho de Administração. O Ricardo levantava muitos nomes, a gente debatia e ele opinava também. Mas nenhuma decisão é tomada sem que todos aprovassem. Então foi uma pressão injusta sobre as costas dele”, encerrou.
Veja a entrevista na íntegra:
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