Clubes de Campinas vão se posicionar sobre Liga Brasileira após o dérbi 203
Guarani e Ponte Preta vão se manifestar publicamente sobre a criação da Liga Brasileira após o clássico do próximo domingo. Os dois times estão acompanhando as reuniões com os principais clubes do país para uma nova organização das competições nacionais.
Nos primeiros encontros, a Ponte Preta se apresentou de maneira entusiasmada com a possibilidade da Libra. Já o Guarani, forte apoiador da CBF, também não deve contrapor a nova organização.
Os dois clubes são esperados na reunião do próximo dia 12. Nesta semana, o foco está no dérbi 203 do próximo domingo.
MANIFESTAÇÕES
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, comemorou a criação e afirmou ser um dia histórico para o futebol nacional. Ela foi a primeira pessoa a assinar o estatuto.
“É um passo muito importante para o futebol brasileiro. Como eu sempre disse, as reuniões são importantes para definirmos os nossos objetivos e hoje, finalmente, foi criada a nossa liga, que é o futuro do futebol”, disse Leila.
Assim como a palmeirense, o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, estava otimista ao deixar a reunião. O mandatário ressaltou que na próxima reunião, no dia 12, a expectativa é de que todos os 40 clubes estejam presentes.
“A gente sai muito feliz, muito contente que foi dado o primeiro passo. Até dia 12 de maio a gente espera que todos os clubes, alguns ainda com problema de conselho, aprovações e parte jurídica, os vinte da Série A e os vinte da Série B, façam parte da liga”, afirmou o corintiano.
No entanto, o presidente do Athletico, Mario Celso Petraglia, fez fortes criticas à reunião. Ele afirmou que os clubes que possuem grandes torcidas são vaidosos e “querem ser donos do futebol brasileiro”.
“A vaidade dos clubes com grandes torcidas é imensa. Eles querem ser os donos do futebol brasileiro. Eles querem capitanear a criação da liga. Eu estou há mais de 20 anos no futebol. Reuniões como essa, já tive várias e sempre, por trás, acaba acontecendo interesses pecuniários, de poder, de mando e conduzir aquilo para o seu umbigo”, declarou o dirigente.
“Eu não vou legar para o meu clube, no fim da minha caminhada, uma liga que não esteja de acordo com aquilo que eu penso para o futebol, para a indústria do futebol e para o meu clube. Prefiro renunciar se tiver que assinar algo que vai contra os meus princípios. Porque começando mal, jamais será mudado”, disparou Petraglia.
Também presentes, os mandatários de Internacional e Atlético-MG afirmaram que alguns detalhes ainda precisam ser ajustados, mas não é algo que possa impedir a criação da liga. Segundo eles, algumas regras ficaram bem claras.
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