Guarani: presidente prevê grande redução no orçamento e vê SAF como caminho
O presidente do Guarani, Rômulo Amaro, se pronunciou pela primeira vez sobre o rebaixamento do clube na Série B do Campeonato Brasileiro. Ele explicou que não participou da coletiva de Allan Aal na terça-feira porque estava no sorteio dos grupos do Paulistão, na sede da FPF, na capital paulista.
“Gostaria de agradecer ao Allan Aal pelo pronunciamento que ele fez após o rebaixamento. Foi muito corajoso e teve hombridade em defender o clube. Eu não puder estar presente porque estava na Federação Paulista, a convite do presidente para o Conselho Arbitral”, explicou o dirigente.
Amaro prometeu “profissionalizar” a gestão administrativa do Guarani para dar a volta por cima em 2025. Ele alegou que há projetos em andamento para o futuro, como a construção da nova arena, mas reiterou que a SAF é o caminho mais viável para driblar o impacto financeiro com redução prevista de até 50%.
“O nosso estatuto ainda não permite a SAF, mas estamos trabalhando junto ao Conselho Deliberativo para que essa mudança seja aprovada e a gente possa receber propostas. O futebol vai correr por esse caminho. Será inevitável. Isso vai ser estabelecido nos clubes cada vez mais”, comentou.
“A reestruturação do Guarani será realizada em todos os departamentos. Vamos atuar com profissionalismo. O Guarani é um CNPJ e não um CPF. É uma instituição que está acima das pessoas. Ninguém é dono do clube. É por isso que precisamos atuar dentro de um planejamento profissional. Não há espaço para ego. Isso não cabe mais aqui dentro”, completou Amaro.
O presidente segue no comando enquanto André Marconatto está afastado por motivos de saúde. O Conselho de Administração teve uma segunda baixa após o rebaixamento: o vice-presidente Rubens Vicente Júnior renunciou ao cargo.
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