Guarani: Pintado promete recuperar emocional e não se incomoda com falta de unanimidade
O técnico Pintado foi apresentado no Brinco de Ouro para dar início a sua segunda passagem pelo Guarani.
Em 2015, pelo Guarani, assumiu a equipe na reta final da Série C e conseguiu quatro vitórias e um empate nos cinco primeiros jogos. A invencibilidade foi mantida por 13 partidas até o primeiro tropeço.
Desta vez, o treinador de 58 anos assume o time na lanterna da Série B, com cinco pontos, e sem vencer há sete jogos. Para ele, o primeiro trabalho a ser feito é recuperar o emocional dos jogadores.
“Eu confio no elenco. Nenhuma equipe que não tem qualidade consegue o primeiro tempo como o do Avaí, marcar cinco gols. Eu não tenho treino para emocional. Isso é de cada um. Entender que está em uma equipe com camisa muito pesada e com a torcida que cobra. Meu papel é oferecer uma direção para esses atletas. Já fiz isso acontecer, já definimos nossa direção, nosso sistema de jogo e esse grupo vai entender muito rápido, não tem mágica e vamos responder o mais rápido possível”, explica.
Pintado não foi unanimidade dentro da diretoria do Guarani. O nome, indicado por Toninho Cecílio e aprovado em votação dividida do Conselho de Administração, venceu a disputa com Allan Aal e Felipe Conceição.
A diretoria chegou a sondar outros profissionais, casos de Guto Ferreira, Enderson Moreira, Jorginho Campos e até Umberto Louzer. A escolha final foi por Pintado pela confiança no perfil enérgico e capacidade de mexer com os jogadores no vestiário.
“Onde muita gente encontra problema, dificuldade, eu vejo como oportunidade. Foi do Guarani que eu saí para o São Paulo. Eu chego em uma grande equipe, principalmente pelo que é o Guarani. Eu sei que a gente vai conseguir resolver esse problema. Eu não fui e não quero ser unanimidade. Quero entregar o meu melhor ao clube e conquistar”, acrescentou.
A estreia de Pintado será contra o CRB, sábado, fora de casa, antes da disputa do dérbi 207. O treinador indicou que por conta do atual momento da equipe, a tendência é que os jogadores da base sejam menos utilizados nas próximas partidas.
“Esse é um momento desconfortável para os jovens assumirem a responsabilidade. O Guarani investiu em jogadores experientes para suportar os jovens, esses jovens vão ter espaço, mas inicialmente eu quero oferecer uma base mais equilibrada para poder ajudar na formação desses jovens”, encerrou.
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