Guarani: Marconatto atualiza situação da RJ e opina sobre SAF no futuro
Em entrevista exclusiva ao microfone da Rádio Bandeirantes de Campinas, o presidente André Marconatto atualizou a situação da Recuperação Judicial no clube.
A proposta aprovada pelos credores é que dívidas cíveis e trabalhistas acumuladas no valor aproximado de R$ 60 milhões sejam pagas ao longo de 12 anos.
A aprovação da recuperação judicial é o primeiro passo para que o clube comece a quitar o valor negociado, tirando os bloqueios financeiros e penhoras. Agora, o acordo espera por homologação por um juiz no Tribunal de Justiça de São Paulo.
”Nós conseguimos resolver questões trabalhistas e cíveis. Agora estamos trabalhando de forma separada na questão tributária porque é um passivo muito grande que deixaram nas costas do Guarani. Foi uma negligêcia enorme que me deixa até impressionado. A RJ está acontecendo e posso garantir que, mesmo sendo um valor alto para a gente se responsabilizar, não é difícil de pagar. É até por isso que os torcedores precisam entender que muitas vezes não vamos sair contratando jogadores. É o momento de ter responsabilidade”, explicou.
“O que me deixa chateado algumas vezes é ouvir que a gente não quer o acesso. Se o Guarani conseguir subir, resolve a vida de todo mundo. A nossa administração pegou o clube no olho do furacão, sem receita nenhuma e conseguimos recuperar o Guarani financeiramente. Um acesso antecipa uns dez anos de pagamento. Mas no geral eu entendo todas cobranças porque estamos aqui para isso. Estamos lutando pelo clube”, completou.
O presidente bugrino também opinou sobre a SAF. Marconatto explicou que essa transição pode ser pensada para o futuro, mas que ainda não está em discussão internamente,
“A SAF é um caminho que estamos pavimentando para o futuro. É importante dizer que essa é a minha opinião porque não consta nada no estatuto, mas acredito que uma SAF bem vendida é o caminho para os clubes menores. Em pouco tempo não conseguiremos lutar com a diferença de orçamento para outras equipes. Um caso ou outro consegue um milagre, mas é uma luta injusta. A SAF pode ser um aporte externo que deixa a luta mais justa. Mas ressalto que não há nada no regime interno do Guarani que fale sobre SAF”, encerrou.
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